Por Suchitra Mohanty e Siddesh Mayenkar
NOVA DÉLHI/MUMBAI, 3 Set (Reuters) - A suprema corte da Índia permitiu que 18 minas em Karnataka retomem a produção de minério de ferro nesta segunda-feira, mas o volume extra de 5 milhões de toneladas que elas podem produzir deverá ajudar as siderúrgicas domésticas, ao invés de ir ao mercado global.
A Índia era o terceiro maior exportador de minério de ferro do mundo, com a maior parte de seus produtos indo para a China, até uma restrição governamental sobre a mineração ilegal em 2010 e medidas de Nova Délhi para manter a produção para siderúrgicas domésticas reduzirem as exportações pela metade.
A proibição da suprema corte foi imposta há um ano, por preocupações com o meio ambiente, e mineradores ainda precisam obter autorizações para reabilitar as minas, disse Abhishek Mukherjee, advogado no processo.
"É uma ordem positiva... outras minas também vão começar a abrir lentamente", disse R.K. Sharma, secretário-geral da Federação das Indústrias Minerais Indianas.
Karnataka era o segundo maior produtor de minério de ferro da Índia e contribuía com cerca de 25 por cento das exportações.
Em 2011/12, a produção de minério de ferro da Índia caiu para cerca de 169 milhões de toneladas e as exportações foram de 60 milhões de toneladas, abaixo das cerca de 100 milhões de toneladas --metade de sua produção-- do ano anterior.
Os preços do minério de ferro estavam em 89,40 dólares por tonelada na sexta feira, 40 por cento abaixo do pico deste ano, com a desaceleração da economia chinesa reduzindo a demanda.
Enquanto os preços de minério de ferro globais caem e as restrições às exportações continuam, são as siderúrgicas domésticas que vão se beneficiar mais da produção extra, segundo especialistas da indústria.
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