O acumulado das exportações de janeiro a abril deste ano foi de U$$ 83,4 milhões, dos quais US$ 15,3 milhões referentes a abril. Quando comparado ao que foi exportado nos primeiros quatro meses de 2012, houve queda de -7,76%. “Este, sim, é um sinal negativo, uma vez que não foi pontual”, analisa o economista e superintendente do IBGE no Estado, Aldemir Freire,
Todos os principais produtos da pauta de exportação potiguar tiveram queda - desde a fruticultura a minérios e pescados. “Não é exclusivo do Estado, a queda nas exportações acontece na região e no país”, afirma. A castanha de caju e frutas como a banana caíram 30,31% e 31%, respectivamente. O mel teve uma quebra de 82,5% em 2012 e não há previsão de o produto voltar à pauta de exportações este ano, como mostrou reportagem da TRIBUNA DO NORTE domingo.
Mas as causas para o mau desempenho vão além da estiagem prolongada. “Há perda de competitividade do mercado”, diz Freire. No caso, da indústria sucroalcooleira a queda nas exportações no Estado podem ter sido levadas pela seca, como também estratégia comercial da empresa. “A maior usina (a Estivas) pode ter decidido escoar a produção por outro estado”, disse.
No caso do minério de ferro, problemas com a logística portuária levaram a suspensão do escoamento do produto pelo Estado. O tungstênio sofre as consequências do desaquecimento da economia asiática. Já a redução da venda do pescado para o mercado europeu, o economista credita a pouca eficiência do convênio firmado com empresa japonesa.
O baque não foi maior, de acordo com Freire, graças a exportação de US$ 8,55 milhões de óleo combustível.
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